sábado, 21 de julho de 2012

Entrevista de Gastón Dalmau na revista Las Rosas

Sócio fundador do grupo "Teen Angels", se prepara para continuar sua carreira solo. Com distintas propostas dando voltas, primeiro planeja sua volta a Nova York para se aperfeiçoar como artista.
História do menino que nunca acreditou, que vivei a vida louca e agora vai por mais. Leia a nota completa na continuação...

A maquinaria Teen Angels chega a seu fim e com ele, um mundo tão incerto como sedutor se abre ao talentoso Gastón Dalmau. O que sempre sonhou ser, mas já sem etiquetas nem processos de marketing tão estritos como os que quer o público adolescente. Seguramente choverão de propostas para ele, a maioria para fazer de galã, as menos para fazer trabalhos inéditos, mas o loiro líder de uma das bandas de músca juvenil mais exitosas dos últimos anos não se descansa e vai por mais. Uma viagem a New York para aperfeiçoar seu idioma e estudar música e a temperança de quem tem que dar um passo adiante e não fazia atrás ou para o lado. Difícil, porque a aura Cris Morena que tudo o absorve já não está, deixando-o nu, com suas ferramentas mais pessoais. E Gastón Dalmau sabe e enfrenta o desafío. Compartilhar o palco com monstros como Shakira e Robbie Williams e ter em seu haver oito discos gravados, lhe deram bagagem suficiente para enfrentar a nova e solitária vida. Embora dizem suas corujas, que o melhor está por vir.

"Não sei como vai ser o processo do adeus de Teen Angels. Porque os finais sempre tem um gosto amargo, mas este para mim não é o caso. O bom é saber que tudo valeu a pena que melhor forma de poder dizer obrigado às pessoas com uma despedida em um lugar que nos viu crescer como será o show do Gran Rex".

Ainda assim, com todo este sucesso vivido, vai por mais e você foi para os Estados Unidos aperfeiçoar conhecimentos...
Sim, eu sou assim. Não posso ficar quieto. Sempre vou por mais. E na verdade ir a Nova York foi uma experiência incrível. É uma cidade para viver, pelo menos um tempo. O que mais gostei de Nova York é que tem uma mistura de gente de todo o mundo, idiomas por todo lado, personagens estranhos e muitos lugares para andar. Estive dois meses e meio e, é claro, já estou planejando a volta para seguir estudando. São cidades onde há de todo, pode estudar tudo. Eu queria aperfeiçoar meu idioma e estudar música. Mas ficou muito pouco. Dois meses foi muito pouco.

Me chama a atenção a quantidade de discos... oito discos são muitos.
Sim, na verdade o melhor é que cada um foi mais exitoso que o outro. Gravamos um total seis discos de estúdio e dois ao vivo e conhecimos muitíssimos lugares que jamais pensei que iria. Começando por Israel que me pareceu um lugar alucinante, cidades lindas de España, Italia e quase toda a América Latina.

Não me diga que a chave foi a união do grupo, tiremos o cassete (risos)...
Mas é que é a verdade (ri). Sempre nos demos bem, desde que começamos a trabalhar juntos. E esses vínculos foram crescendo e nos fazendo mais fortes. Nas viagens que é onde mais se conhecem porque você compartilha o dia a dia, a união entre nós foi incrível. Um pensa que talvez pode incomodar com atitudes e demais, mas não foi o caso. E essa boa onda nos fez mais que companheiros, amigos. E isso se viu sempre nos shows, nas notas. A típica, uma viagem de formandos...

Eu na viagem de formandos, foi péssimo (risos)...
Bom, se há dois Teen Angels, venha conosco (risos)...

Não estaria mal. Histórias? Para eu imaginar que posso chegar a viver com vocês...
Histórias há muitíssimas, algumas contáveis, outras não (ri).

Quero as não contáveis...
Deixariam de ser não contáveis (risos). Mas posso contar que que uma das atuações mais fortes que tivemos foi na Espanha nos Prêmios 40 Principales, onde compartilhamos o palco com Robbie Williams, Mika e Shakira. Foi uma noite inesquecível, onde demonstramos que Teen Angels tinha muita resistência também do outro lado do oceano.

Nada mais incondicional que um fã, não?
Nossos fãs, são tudo. Eles escolheram a banda e a levaram até o que é hoje. Eles nos admiram de certa forma, mas nós também admiramos a paixão que colocam, as horas de espera para os concertos, o ir nos buscar no aeroporto, ao hotel, nos dar presentes feitos por eles com muito esforço. Tudo isso é impactante. Falo em plural porque é algo que sempre falamos com o meninos e no que pensamos igual. E a paixão dos fãs no exterior é igual. Aí já não encontramos muita explicação, que ao estar tão longe nos sintam tão próximos, mas o valorizamos muitíssimo.

Quando era pequeno sonhava com isto... agora que o está vivendo. O que você mais gosta?
Poder aproveitar, enquanto gravo uma cena ou interpreto uma canção no palco, é uma adrenalina e uma sensação única. É difícil de descrever, mas há um compromisso e uma liberdade que só a sente em cima do palco. Também amo a ideia de poder realizar algo distinto todos os dias, desenvolver a história de um personagem desde a atuação e me meter em um mundo novo. E a nível social, novos estádios, ver como a gente nos segue e nos reconhce pelo que lhe pudemos dar em uma canção, show ou na série.

"...Gosto muito de música, passo muitas horas com o piano e também leio muito. Agora estou lendo um livro de composição musical..."

Cortemos com a doçura como faria nosso amigo Schiavi... alguma desaceleração deve haver?
E a verdade que muitas contras não lhe encontro, se não, não escolheria fazer isto. Há vezes que as coisas ficam rotineiras, mas é mínimo em comparação a tudo de bom que tem o mundo da arte. Passemos a seguinte pergunta (risos)....

Há muitos anos existia um programa que se chamava "El pueblo quiere saber". Bom, queremos saber... Gastón detrás de cena?
Não estou namorando, mas estou muito bem. Descobri que não tenho medo a estar sozinho, que para estar bem por agora não necessito uma mulher para compartilhar minha vida. Sei que soa egoísta, mas me parece que tudo é um processo e neste momento estou com a despedida de Teen Angels e com minha volta a Nova York.

Minha pergunta não ia dirigida a seu estado, mas já que você disse, perfeito (risos). Queria conhecer o Gastón Dalmau que não podo ver através de um show ou de uma série...
Ok (ri e pensa)... gosto muito de música, passo muitas horas com o piano e também leio muito. Agora estou lendo um livro de composição musical com piano muito interessante. Escuto de tudo, não tenho banda favorita, por assim dizer, posso escutar qualquer estilo se gostar da melodia.

Você é fã de futebol?
Sou de Boda, mas nunca fui muito futeboleiro. Pratiquei muitíssimos esportes quando era pequeno (lembra), basquete, natação, tênis, futebol e até karatê, mas fico com o esqui. É o esporte que eu mais gosto e acho que o que melhor faço, porque nos demais me considero muito ruim.

Se abro seu guarda-roupa... o que encontramos?
Na verdade encontramos de tudo. Mas ainda que não acredite, coloco o que encontro e como fica naquele momento. Não sei combinar muito. Sou bastante desastrado para isso. Mas, por sorte, há alguém de minha volta que sabe, assim que por aí, com um pouco de ajuda me ajeito um pouco mais.

Suas dicas favoritas? Viu que as mulheres depois nos recriminam que não temos nada de seus idolos...
Para o dia-a-dia sou de usar muito jeans, camisetas e sapatos. E, talvez para sair eu troque a camiseta por uma camisa, e coloco algum casaco ou sweater.

As cores?
As cores podem ser qualquer uma. Não tenho algum favorito, se ficar confortável e eu gostar do desenho já está.

Vou te googlear em imagens para ver se está me dizendo a verdade...
Dale, vai me ver usando muito óculos de sol...

Seu toque pessoal?
As meninas gostam (sorri e pisca um olho)

Viu que nessas notas um sempre aprende algo... obrigado!
A você (risos)

Créditos: TeenAngelsTOP

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