sábado, 30 de junho de 2012

"Nós nos separamos porque cada um tomou vôo próprio"

Depois de seis anos, os cinco integrantes decidiram finalizar um etapa. Falam de Cris Morena, confessam que as fanáticas estão mais atrevidas e dizem que seu publico hoje já não é só adolescente.  
Os meninos cresceram e chegaram à conclusão, após várias reuniões com Gustavo Yankelevich,de fechar uma bem sucedida etapa de seis anos. Os TeenAngels, a banda pop nascida na ficção adolescente Casi Angeles em 2007, que lançou seis álbuns de estúdio, quatro ao vivo e preencheu estádios aqui (Argentina) e na Espanha, Peru e Israel, "bajará el telón" com o show "El adiós" que esta sendo apresentado no Gran Rex dia 30 de junho e o dia 1º de julho com entradas de $ 100 a $ 360. Os elegidos de Cris Morena, Gastón Dalmau (28), Mariana “Lali” Espósito (21), Nicolás Riera (27), Pedro “Peter” Lanzani (21) e Rocío “Rochi” Igarzábal se enfrentam, como se costuma dizer, para uma nova vida, já adultas

- Como se vive o final?
DALMAU: Estamos transitando. É raro. Há momentos em que nos abraçamos e dizemos "não nos separamos". Foi uma decisão difícil, mas devíamos fazer porque cada um tomou seu vôo próprio. É uma boa maneira de fechar um ciclo de seis anos em que aprendemos e crescemos junto com as pessoas, e no que nos reforçamos na carreira e nossos valores.
ESPOSITO: Se tomávamos a decisão de seguir ia complicar nos juntar, sair de gira, porque Nico e Rochi estão gravando Dulce Amor, Peter esta em La dueña, “Gas” se vai a Nueva York e eu estree em Las Brujas de Salem. Sentia que se seguia não ia estar 100% condenada. É uma sensação agridoce, e este final e um fechamento de uma etapa para começar outras que podem ser iguais de bonita.

- A premissa surgiu de vocês ou da produtora RGB?

IGARZABAL: De Gustavo Yankelevich, que para nós é o sexto Teen. Começou a nos perguntar o que queríamos fazer este ano, se fazer outro disco, se queríamos continuar e havia em dar um bom fim, uma boa despedida ao nossos seguidores.

- Gastón e Nico estão mais perto dos trinta do que da adolescência, a idade teve algo a ver?

D: Não. O nome TeenAngels ficou da história do grupo. O público cresceu com nós e na platéia, vemos pequenos, adolescentes e grandes. Sempre desfrutamos, nos levamos bem, e não está bom começar com outras coisas e relegado (Afastado, Desprezado). E essa foi a razão pela qual dizemos "terminamos".

- Continuam ainda jogando calcinhas e sutiãs?

RIERA: De tempos aparecem. É algo que começou com Sandro, e é louco que nos acontece. Antes talvez em um boliche tudo era mais inocente, nos faziam presentinhos, mas agora nos roubam um beijo, se atiram em cima. Há pouco tempo estive no Chaco e me rasgaram todo. O que eu sei, tomo em conta que é o despertar das adolescentes, mas a verdade é que por Twitter nos tratam como se fossemos seus namorados, fazem manifestações. É muito louco.

- Já aconteceu de serem assediados a tal ponto de fazer uma denúncia?
LANZANI: Uma vez fui ver uma partida de rugby e, depois de que terminou, tive que ir porque me apressaram três meninas chorando desconsoladamente, como se as tivesse deixado após seis anos de namoro. As pessoas me olhavam. E sou tímido nesse sentido.

- Falaram com Cris Morena sobre a despedida?
R: Não. Só com Gustavo.

- Quanto tempo passou desde a primeira vez que viram Cris Morena até hoje?
R: Ugh! Somos outras pessoas. O primeiro casting aberto de Rebelde Way foi em 2002. Fiquei para a oficina, fiz três mais e nunca fiquei. Passei para o orto. Lá conheci a Cris. Depois me chamaram para Alma pirata, Rincón de luz e Chiquititas, e depois me chemou para a oficina de Casi ángeles. Gostaram e um dia eu estava assinando o contrato nas oficinas da rua Catamarca em Martínez. Ela te dá todas as ferramentas e o treinamento que necessite, mas um deve estar capacitado, à altura. O primeiro amo me custou me adaptar.
D: Há 11 anos. Foi no escritório dela, quando estava em Palermo, e era para uma ficção que nunca saiu enquanto Rebelde Way estava ao ar. Ela havia visto uns castings meus, me chamou para participar em Floricienta e depois em Casi ángeles.
L: Sete anos. Foi em 2005. Fiz um casting na metade do ano para Chiquititas e no ano seguinte debutei na televisão.
I: Em 2007. Me chamaram com duas amigas e ficamos no casting para a oficina. Um dia ela apareceu e elevava o polegar ou o baixava para ver quem ficava e quem não, em um teatro em Martínez. E me escolheu para Casi ángeles, e não me esqueço mais do que me disse: “Querida, trate de regular o acento "sanisidrense".
E: Faz 11 anos, nos estúdios do Canal 9, onde fiquei para uma oficina quando tinha dez anos, e me lembro vê-la entrar. Era muito impressionante e avassaladora, e nós éramos algumas crianças. Tem algo, um aura, energia, presença, e sua personalidade faz com que talvez um se sinta inibido. Em 2003 comecei a gravar Rincón de luz e sempre me deu as armas para fazer bem o trabalho.

- Eram muito novos e começaram a ganhar seu dinheiro. Que conselhos lhes dava Cris?
L: Que cuidasse do dinheiro, e não me expor.
E: Quando fiz minha primeira grande compra, que foi meu apartamento, me aproximei para contar como fazendo-a parte dessa conquista e me lembro de sua alegria. Estava 'chocha'.
G: Com Nico não tivemos esses conselhos, porque éramos mais grandes. Nos dizia para cuidar o aspecto físico, interno, e que se saíssemos tomássemos água e não álcool.

- Como foi a convivência nestes anos?
R: O fundamental, mais além de cada momento em particular, é que fazemos o que amamos e não é um trabalho que nos dá palha fazer. Por mais que discutamos, não pensemos o mesmo ou nos insultamos, subimos ao palco e se esquece tudo.
D: Sempre vi que a educação que nossos pais nos deram é semelhante, e entendo que se um está de mal humor, não falo e pronto. Isso fez com que nos demos tão bem.
L: Tenho meus dias. Às vezes sou calado e outras muito ativo. Nos primeiros anos dos Teen Angels era bastardo, mas depois passava.

- Está convidada sua ex-companheira Eugenia “China” Suárez?
D: Sim, claro, e estamos seguros de que vai vir. Tomere que todos os companheiros de Casi Ángeles venham ao show, porque vão ver imagens em três telas gigantes.

- O que foi o mais alegre e o mais triste que lhes aconteceu?
E: O mais triste foi a perda de Macana em 2010, um músico de Cris de toda a vida que esteve em Jugate conmigo e foi muito importante para que os Teen Angels crescesse. E o melhor foi descobrir a paixão pela dança e música, que nunca vai.
D: Acrescento a perda de Romina Yan, que foi também muito dolorosa para nós e sua família. Foi muito duro…
R: O melhor foram os recitais na Espanha e em Israel. E no de Britney, que as pessoas nos vaiava e éramos os cinco contra o público, que depois terminou nos aplaudindo. Essa foi uma prova de fogo e no mesmíssimo Estádio Unico. Brincamos de visitantes e o superamos.

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